Que venham os imigrantes.

Já comentei aqui anteriormente sobre a preocupação dos EUA na sua capacidade de retenção de talentos. Antes um bom percentual dos melhores cérebros do mundo iam para os EUA fazer cursos de pós graduação e posteriormente 80% destes ficavam por lá, GERANDO RIQUEZA LÁ.

Neste texto “America’s Secret Innovation Weapon: Immigration” o autor tem uma lógica extremamente simples para incentivar a imigração. Considerando que os físicos das 25 melhores universidades nos EUA estão dev 3 a 4 desvios padrões em inteligência acima da média (use o critério que quiser, SAT , QI etc), estamos falando de pessoas que ocorrem na proporção de 1/5.000 ou 1/10.000 em relação a população.

Então os EUA tem na sua população nativa algo em torno de 60.000 pessoas com estas características, porém no mundo existem algo em torno de 1.28 milhões.  Não criar mecanismos para atrair estas 1,28 milhões é no mínimo burrice. Não se esqueçam: É UMA BRIGA POR CÉREBROS.

E estas pessoas não irão concorrer com os empregos tradicionais. Elas estão imigrando atrás de uma categoria de empregos que não existe no local de origem delas. O desafio é criar no local de destino [brasil? bahia?] este tipo de emprego que normalmente vem atrelado a muita riqueza.

Caso umas 10.000 destas pessoas queiram vir ao meu estado, eu não estou preocupado em perder o meu emprego. Eu estarei mais preocupado em me alinhar com as oportunidades que irão aparecer com tamanho fluxo de capacidade. Não é mais do mesmo é algo NOVO.

2 thoughts on “Que venham os imigrantes.”

  1. Não resta dúvida que não haveria competição por empregos e que todo o estado ganharia muito com a pirâmide de emprego e desenvolvimento criada baixo o topo destas 10000 “cabeças”.

    O problema é que estas pessoas não são exatamente atraidas por dinheiro e sim por condições de vida, e, principalmente, condições de desenvolver seu trabalho e um ecossistema de outras pessoas capacitadas.

    Formar e trazer este tipo de gente é um investimento estratégico que tem que ser pensado em longo prazo e nós, brasileiros, não somos exatamente famosos por implementar políticas que só darão resultado em algum momento no futuro. Mais fácil é reformar uma praça 🙂

    Afinal, o estado também teria um “boom” desenvolvimentista se cuidasse do outro lado do espectro, tentando educar com qualidade as crianças o máximo de tempo possível (isto melhoraria todo o ecosistema de empresas/emprego).

    Gostei que você voltou a colocar sua opinião no blog,
    Edu.

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